Membros tóxicos da família também devem deixar sua vida.


A tal história do desapego.
Amor próprio deve ser o primeiro amor que devemos ter.
Deixar pra lá pessoas que nos fazem mal, mesmo sendo da família, é sobrevivência.

Espera-se que os laços familiares durem para sempre, pai, mãe, irmãos, é quase uma obrigação ama-los e deixa-los em nossas vidas. Mas nem sempre existe amor por todos em nossa família ou muitas vezes as relações são abusivas.
Então ficamos com o peso social nas costas de sermos obrigados a amar nossos familiares independente da qualidade da relação, dos afetos ou abusos. Mas se alguém de sua família te machuca ou se existe uma relação abusiva, o melhor é se afastar.

A ideia vendida sobre família é de algo sólido, equilibrado e bem estruturado, mas a realidade é bem diferente, existem diversas situações de desamparo ou agressivas, tudo dentro do próprio núcleo familiar. Pessoas ruins e tóxicas existem dentro de todos os ambientes, inclusive dentro de casa, o que a deixa bem diferentes do que deveriam ser. E nós temos que saber muito bem onde queremos ficar e pelo que lutar.

Então se a família não se faz presente, é abusiva ou se torna uma ancora no desenvolvimento pessoal, é melhor romper os laços, todo mundo tem suas razões e lutar por si mesmo é algo completamente válido. Não temos obrigação alguma de suportar tramas ou problemas familiares, algumas coisas devem ser deixadas para trás para que possamos seguir em frente.
Mas deve-se ter cautela em todas decisões, é preciso ter coragem e força de vontade para ir atrás do que queremos, inclusive aprender a suportar nossas escolhas. Aqueles que tem uma família bem estruturada e equilibrada tem amigos e aliados importantes para a vida, mas aqueles que encontram em seus lares diversos problemas insolúveis, devem dar a chance a si mesmos de serem diferentes.

Repense.

Beijo da Gu

Arquivo Pessoal /provocacoesfilosoficas.com / Gabriel Fraga

Comentários